6 erros que familiares podem cometer ao cuidar de idosos

Cuidar de um pai, mãe ou avô na terceira idade não é uma tarefa fácil, pois, por afeto, queremos protegê-los a todo custo, mas nem sempre sabemos como fazer isso da forma mais adequada. Ao longo de nossos anos de Nonno, testemunhamos histórias que se repetem – famílias que, movidas pelo amor mais puro, acabam inadvertidamente cometendo equívocos que podem comprometer o bem-estar de quem mais amam.

Dentre esses equívocos mais comuns, podemos destacar:

1 – Ignorar os sinais de que precisam de ajuda profissional

A relutância em reconhecer quando é hora de pedir ajuda profissional é um equívoco comum. Quantos filhos não insistem em carregar sozinhos o fardo do cuidado, mesmo quando o cansaço já prejudica seu julgamento?

Muitas famílias só buscam apoio quando a situação atinge um ponto crítico: após uma queda grave, um prejudicial esquecimento de medicamentos ou quando o esgotamento já comprometeu sua própria saúde. A verdade – dura, mas necessária – é que reconhecer os próprios limites não é fracasso, mas uma demonstração de amor.

2 – Superproteger e tirar a independência do idoso

Outra armadilha sorrateira é a superproteção bem-intencionada. Na tentativa de proteger quem amamos, acabamos transformando rotinas em redomas de vidro, privando os idosos até do simples prazer de preparar seu próprio café da manhã.

Em casos assim, a contratação de um cuidador chega para devolver essas pequenas autonomias – com os apoios e a supervisão adequados, é claro. Nos mostrando que existe uma linha tênue entre cuidar e aprisionar.

3 – Negligenciar a saúde mental do idoso

Negligenciar a saúde mental do idoso é um erro silencioso – e por isso mesmo perigoso. Em nossa obsessão por controlar pressão arterial e horários de remédios, muitas vezes deixamos passar despercebidos os sinais de depressão e a perda gradual do interesse pela vida, que podem ser tão devastadores quanto qualquer doença física.

4 – Organização incorreta dos medicamentos

A organização dos medicamentos é outro campo problemático. Muitas histórias tristes podem começar com um simples “achei que já tinha dado o remédio” ou “confundi os comprimidos”. Foi justamente para evitar esses momentos de angústia que criamos nossa parceria com a Dose Certa – porque ninguém deveria ter que lidar com a culpa de um erro medicamentoso evitável.

5 – Não adaptar a casa para evitar acidentes

As casas que guardam tantas memórias felizes não estão imunes a perigos domésticos e podem, com o tempo, se transformar em obstáculos perigosos – tapetes que escorregam, banheiros sem apoio, escadas mal iluminadas. Aprender que adaptar o lar não é um custo, mas um investimento em segurança e tranquilidade é essencial.

6 – Síndrome do cuidador – não cuidar da própria saúde

Por fim, há o cansaço silencioso do cuidador familiar – aquele que vai minando a saúde física e emocional de quem cuida, até que ambos, cuidador e cuidado, precisem de ajuda. Muitos filhos ainda vivem sob a seguinte mentalidade: “Eu não aguento mais, mas como contratar alguém? Seria como abandonar minha mãe”?

Como transformar isso tudo em acertos?

Os melhores cuidados surgem justamente do equilíbrio entre amor e técnica, proteção e autonomia, dedicação familiar e apoio profissional. Se em sua jornada você já cometeu algum desses erros, saiba que o importante não é a perfeição, mas a vontade de aprender e melhorar.

E quando as dúvidas surgirem, quando o cansaço apertar, lembre-se: o Nonno está aqui para caminhar ao seu lado, oferecendo não apenas cuidados especializadas, mas todo o respeito e dignidade que seu familiar merece. Porque cuidar, no fim das contas, é um ato de coragem – e nenhuma família precisa enfrentar essa jornada sozinha.

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